SINPRF-MG realiza palestra sobre assédio sexual e moral

Dificuldade de reunir provas, baixos índices de punição e medo. Estes são alguns fatores que contribuem para que as vítimas de assédio sexual desistam de denunciar o crime. De acordo com uma pesquisa realizada em 2017, 42% das brasileiras com 16 anos ou mais, declara já ter sido vítima de assédio sexual. O assédio no trabalho foi relatado por 15% das entrevistadas, incluindo as formas de assédio físico e verbal. A pesquisa também revelou que as mulheres são as principais vítimas de assédio sexual e/ou moral no ambiente de trabalho. 

Para debater o tema, na manhã dessa segunda feira (10/12), o SINPRF-MG realizou uma palestra sobre "Assédio Sexual e Moral no Ambiente de Trabalho". Estiveram presentes cerca de 50 pessoas, entre autoridades, PRFs ativos, aposentados, servidores administrativos e estagiários da SRPRF-MG. 

A palestra foi ministrada pelo Procurador do Trabalho (MPT), Hudson Machado Guimarães, que explicou, exemplificou e caracterizou o assédio sexual e moral. Hudson também respondeu algumas perguntas, esclarecendo dúvidas dos presentes. 

Na ocasião, a advogada Priscila de Oliveira, também explanou sobre assédio sexual e apresentou a legislação vigente sobre o tema. Priscila, também parabenizou o do SINPRF-MG por instaurar uma comissão de combate ao assédio sexual. “Essa iniciativa de ter uma atitude do órgão para fazer eventuais apurações do que vem acontecendo é muito importante. Isso dá uma segurança para a vítima. E a pessoa que eventualmente pense em cometer um assédio, vai ter um receio de que isso vá ser apurado.”, disse a advogada. 

Por fim, a Diretora Social e Presidente da Comissão de Combate ao Assédio Sexual, Fabrizia Nicolai, falou sobre a importância e sobre as ações da comissão de combate ao assédio sexual. 


COMISSÃO DE COMBATE AO ASSÉDIO SEXUAL - SINPRF-MG 

No dia 26 de outubro, o SINPRF-MG instaurou a Comissão de Combate ao Assédio Sexual, que atuará no atendimento de vítimas de assédio sexual, prestando-lhes acolhida, apoio social, institucional e jurídico. Além disso, a comissão irá desenvolver ações de prevenção à prática de assédio sexual. Clique aqui e saiba mais! 

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