No último sábado, 18 de março, ocorreu um evento especial em Uberlândia:  a inauguração da Subsede Social do SINPRF-MG no Triângulo Mineiro.

O evento contou com a presença de PRFs ativos e veteranos, bem como seus familiares, diretores do SINPRF-MG e o presidente da FenaPRF, Dovercino Neto. Os familiares do Policial Rodoviário Federal Aldemir Cacique, também prestigiaram o evento.

SUBSEDE SOCIAL ALDEMIR CACIQUE

A criação da subsede social do SINPRF-MG no triângulo mineiro era um sonho antigo dos policiais da Delegacia de Uberlândia. O terreno onde hoje está instalada a primeira etapa do projeto da subsede, foi adquirido há 20 anos, e está localizado dentro do condomínio Jockey Camping, a cerca de 500 metros da delegacia.

Foto cedida pelo Inspetor Osvaldo Andrade Souza 

"Essa obra não foi fácil, ela durou 20 anos. Não foi uma história muito fácil, mas foi uma história vitoriosa, por que ela demonstra que quando a gente busca sinergia, quando a gente busca união, o que a gente consegue produzir é fantástico", afirma José Henrique, presidente do SINPRF-MG.

Para a conclusão da primeira etapa da obra foi necessário o empenho não só do SINPRF-MG, mas dos PRFs lotados na Delegacia de Uberlândia, através da comissão de obra da subsede, que doaram o seu tempo para trabalhar em prol dos filiados ao SINPRF-MG.

Nessa etapa do projeto, foi entregue aos filiados a área coberta com churrasqueira e lazer.

A obra também teve apoio importante da concessionária Ecovias do Cerrado, que doou fresa de asfalto, para pavimentar a estrada de terra que liga às margens da BR-365, até a entrada da Subsede, agregando valor patrimonial à construção e levando melhorias ao comércio local e aos moradores do entorno. A prefeitura de Uberlândia, através da Secretaria de Obras, a empresa BT Engenharia e a Vilasa Construtora, também foram imprescindíveis para a realização dessa etapa, fornecendo máquinas e caminhões para a realização da obra. 

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ALDEMIR CACIQUE

O PRF Aldemir Cacique ingressou na Polícia Rodoviária Federal em 2013, sendo lotado na antiga Delegacia PRF em Frutal (MG). Em 2015, ele foi removido para a Delegacia da PRF em Uberlândia, onde passou a integrar o Grupo de Patrulhamento Tático (GPT). Cacique também participou de grandes eventos como as Olimpíadas, sendo um dos brasileiros a carregar a tocha olímpica.  

No dia 15 de abril de 2018, após ser diagnosticado com meningite, veio a falecer. Cacique deixou a esposa Valéria, e dois filhos, Caique, hoje com 24 anos, e Lara, hoje com 22. 

A escolha do nome da Subsede foi uma singela homenagem ao PRF Cacique, como uma forma de reconhecer e honrar sua contribuição para a Delegacia da PRF em Uberlândia.

"Vocês eram uma família pra ele, e quando ele se foi, vocês se tornaram uma família pra nós. Cada um aqui sabe o que fez. Cuidaram da gente de um modo que não sabemos nem explicar. Nem temos palavras para agradecer. Muitos aqui não o conheceu, mas podem ter certeza que esse é um nome de honra, e vocês podem ter certeza também, que a nossa família, jamais, irá esquecer de vocês. Como ele dizia, companheiro não deixa companheiro para trás, e vocês não deixaram a família do Cacique para trás", emocionou-se Valéria.

PLANOS FUTUROS

Para o terreno com 5 mil metros quadrados, ainda existem muitos planos. O projeto prevê a construção de um hotel de trânsito e de uma creche, em que será desenvolvido um trabalho social da PRF junto com a comunidade de Uberlândia. Essa expansão será realizada através de parcerias locais e sem ônus para o SINPRF-MG.

Foto aérea da Subsede Social Aldemir Cacique  

"A nossa subsede agregou valores tangíveis ao nosso sindicato, estamos aumentando o valor do patrimônio do nosso sindicato. Mas o que nos interessa são os valores intangíveis. O que é mais importante aqui é essa união. É a união da família PRF. Este espaço é da família PRF.", disse José Henrique.

Dovercino Neto, Presidente da FenaPRF, parabenizou o SINPRF-MG, na pessoa do José Henrique, pela entrega da obra. “Essa obra é algo muito especial por colaborar com a saúde dos nossos colegas. A PRF vem sofrendo mudanças muito rápidas, e via de regra, nosso policial fica com a saúde e o bem estar renegados, em segundo plano, e esse espaço vai agregar no dia a dia do policial.”

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