Forças de segurança do DF protestam contra medidas impostas pela PEC emergencial
Congelamento de salário e impedimento da contratação de novos funcionários são algumas das ações previstas na proposta das categorias. Carreata das entidades civis de segurança que compõem a União dos Policiais do Brasil (UPB) teve início no estacionamento do Mané Garrincha, seguindo até a Esplanada, nesta quarta-feira (17/3).
Outro ponto reivindicado pelas corporações é a desvalorização
das categorias, principalmente por estarem trabalhando durante a pandemia, na
linha de frente, com ações de combate à covid-19. Segundo a Federação Nacional
dos Policiais Federais (Fenapef), entre setembro e dezembro de 2020, o total de
mortos pelo vírus dentro da PF teve um salto de 65%.
“O governo precisa tratar bem aqueles que estão garantindo a
segurança e a ordem durante esse período de pandemia, nos priorizando na
vacinação diante dos grandes índices de contaminação aos quais estamos
submetidos”, explica o presidente da Associação Nacional dos Delegados de
Polícia Judiciária (ADPJ), Rafael Sampaio.
As forças de segurança afirmam estarem decepcionadas com
o presidente Jair Bolsonaro, que poupou somente as progressões e promoções de
carreira na PEC emergencial.
“A eleição do presidente Jair Bolsonaro gerou uma expectativa dentre os profissionais de segurança pública, achávamos que a categoria seria mais valorizada visto todo o trabalho que desenvolvemos. Atualmente, estamos frustrados diante das sucessivas perdas de direitos. Um exemplo é a reforma da Previdência, somente o regime especial de Previdência para os militares foi preservado”, relata o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Marcelo Azevedo.